Como investir certo em Treinamentos Empresariais

Muitas organizações adoram afirmar que as pessoas são seus ativos mais importantes, mas a realidade é bem diferente. Para funcionar na prática, esse conceito precisa de duas coisas básicas: uma estratégia clara para o desenvolvimento dos funcionários e comprometimento da liderança. E estamos falando de um comprometimento real, sólido, no dia a dia.

Na maioria dos casos, o investimento em treinamentos é realizado de forma quase aleatória, com pouco planejamento e sem maneiras eficazes de mensurar o retorno e a melhoria de desempenho individual ou das equipes. Ou seja, os funcionários são treinados – mas sem conhecer o objetivo e sem ter como medir os resultados. E isso precisa mudar.

A importância estratégica do RH

Além dos processos de recrutamento e seleção e administração de pessoal, uma das funções mais importantes do setor de Recursos Humanos está em treinar, desenvolver e capacitar os funcionários. É por isso que o RH precisa retomar seu papel estratégico, dando sustentação aos objetivos da empresa na gestão do seu principal recurso: as pessoas.

Para isso, o departamento de RH deve estar aberto às ideias e necessidades dos colaboradores e estar próximo dos outros setores, com profissionais sempre atualizados sobre as ferramentas e tendências em treinamentos empresariais. Com uma abordagem atual e dinâmica de desenvolvimento pessoal e profissional, o RH volta a ser estratégico e a gerar resultados para a empresa.

Problemas na liderança

Segundo um estudo global da TACK TMI, divisão de treinamentos da Gi Group, a maioria das pessoas não sabe por que está fazendo um treinamento. Isso é grave, pois mostra que falta clareza da gestão e planejamento na definição dos temas, além de uma conversa aberta e esclarecedora entre as equipes e a liderança. Para resolver isso, é preciso educar o RH e os gestores.

Mesmo sem oferecer suporte ou apoio aos treinamentos, os líderes esperam que o aluno saiba exatamente o que fazer por conta própria. Isso gera insatisfação e afeta negativamente os resultados. Mais de 80% dos entrevistados concordaram que os gestores precisam participar ativamente de conversas antes e depois dos treinamentos, num tipo de coaching para maximizar o retorno. Com isso eles podem proporcionar direcionamento, encontrar maneiras de compartilhar o conhecimento e definir objetivos de desempenho para medir resultados.

Comunicação

A comunicação aberta também pode ajudar na definição dos temas: quando surge uma possibilidade de treinamento, o RH pode auxiliar no diagnóstico, mas cada setor deve sinalizar suas necessidades. E aqui também fica clara a importância dos gestores das diferentes áreas no sucesso dos programas de treinamento: todos eles precisam participar, valorizar e contribuir com os objetivos dos treinamentos para que o aprendizado ocorra de verdade.

Adotando essa estratégia de análise das demandas, o RH passa a entender as necessidades de cada área e agir com base nesse conhecimento. Assim os treinamentos podem se basear nas competências e necessidades reais dos profissionais e da organização, contribuindo para um maior engajamento dos participantes – além, é claro, de um aprendizado mais útil e efetivo.

Conclusão

Está claro que o treinamento corporativo é uma ferramenta essencial para o crescimento e desenvolvimento de profissionais e empresas. Mas ele simplesmente não funciona (ou funciona pela metade) se não tiver um apoio constante dos líderes e do departamento de RH, que devem estar atentos antes, durante e depois dos processos de aprendizado. Só assim os investimentos em treinamentos empresariais podem gerar resultados positivos e mensuráveis.

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