Com o objetivo de construir uma cultura organizacional inclusiva, que valorize e reconheça todos os tipos de talentos e contribua para a evolução do mercado de trabalho, recentemente, a Gi Group lançou o Programa Diversidade. Veja por que a sua empresa também deveria aderir e como começar.
Muito longe de ser uma questão de momento, a discussão em torno da diversidade faz parte do cotidiano das pessoas e das grandes organizações há tempos. Empresas que incentivam e valorizam a pluralidade de raça, gênero, orientação sexual e as pessoas com deficiência, por exemplo, criam ambientes mais propícios à geração de ideias inovadoras. Ou seja, a diversidade e a inclusão geram impacto positivo nos negócios, pois permitem a união de múltiplos talentos e potencialidades que se complementam e fortalecem os skills da companhia.
“Diversidade é o conjunto de diferenças que nos torna únicos! A diversidade pode estar ao alcance dos olhos ou do lado de dentro do corpo”
Ana Bavon, Consultora de Diversidade e Inclusão
Mas não basta criar grupos com diferentes tipos de pessoas para tornar uma empresa diversa. Para promover um ambiente fértil é necessário que os colaboradores se sintam acolhidos e que sua individualidade seja valorizada e respeitada. Por isso, é importante que as companhias entendam que a diversidade somente é uma realidade quando há um compromisso genuíno com a inclusão. Também é fundamental que cada profissional se sinta parte de algo maior e significativo.
Por onde começar?
Para iniciar, é necessário que a diversidade e a inclusão sejam parte dos valores da empresa, e não apenas uma ação ou projeto restrito a áreas especificas. É importante que toda a empresa esteja mobilizada e consciente das mudanças, inclusive parceiros, fornecedores e até os clientes. A alta liderança precisa estar engajada e patrocinar as mudanças.
Realize um mapeamento do quadro de colaboradores. É importante ter esse diagnóstico inicial pois, a partir dele, as ações começam a tomar forma. Procure outras empresas que estejam mais avançadas no tema e cruze/estude os dados populacionais de acordo com sua área de atuação.
A partir disso, faz-se necessário criar políticas e, nessa etapa, envolver ainda mais a alta liderança. Tudo deve estar descrito no Código de Ética. Defina quais serão as prioridades e pilares de atuação. Em seguida, planeje como treinar, capacitar e sensibilizar todo o quadro de colaboradores. Trace um plano real de treinamento!
Por último, mas de extrema importância: estude e vá a campo. Tem muita gente disponível e aberta a compartilhar as melhores práticas. Aos poucos sua empresa começará a compreender as nuances da pluralidade e você poderá continuar esse processo por meio de palestras explicativas com especialistas.
E lembre-se: a responsabilidade é de todas as pessoas! É imperativo que a Política de Diversidade e Inclusão contemple a revisão e melhoria de práticas de aquisição de talentos, comunicação interna e externa e remuneração. Ela dá início e serve como diretriz para a formação de comitê.
Seja pelo impacto social ou pelo negócio, proporcionar ambientes inclusivos é a coisa certa (e inteligente) a ser feita!