25 de julho – Um dia para não esquecer

Diante de casos recentes de racismo violento ao redor do mundo, algumas datas ganham ainda mais relevância para lembrarmos as dificuldades que algumas pessoas vivenciam em pleno século XXI em razão da cor de sua pele.

O dia 25 de julho foi instituído Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, como forma de alertar a sociedade sobre tudo o que ainda há por fazer para garantir os direitos de mulheres negras, indígenas e de comunidades tradicionais.

Alguns exemplos dessa desigualdade escancarada no Brasil:

  • Em 2015, a média de rendimento mensal de mulheres negras era o equivalente a 40,9% do salário de um homem branco;
  • Os maiores índices de atraso escolar estão entre as mulheres negras;
  • São elas que exercem a maioria dos trabalhos domésticos remunerados;
  • A porcentagem de mulheres negras em cargos executivos não chega a 0,4% da força de trabalho nacional;
  • 66% do total de mulheres assassinadas em 2017 eram negras.

Uma data não-comemorativa, mas emblemática

A data foi reconhecida em 1992 pela Organização das Nações Unidas após a realização do Primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, em Santo Domingo (República Dominicana). Na ocasião, representantes de diversos grupos feministas se reuniram para discutir a relação entre a luta contra o machismo e o racismo.

No Brasil, em 2014, a data também foi definida por lei como Dia Nacional de Tereza de Benguela, que liderou o Quilombo Quariteretê1 no Mato Grosso, no século XVIII, tornando-se símbolo de resistência e representatividade da mulher negra e indígena no país.

Para ouvir e aprender mais

Nesse momento em que o mundo está voltado para os desafios que a pandemia impôs, não podemos deixar que uma data importante como essa caia no esquecimento. Para que possamos contribuir de forma efetiva com as mudanças sociais tão necessárias ao movimento negro, é fundamental ouvirmos as pessoas que sentem a discriminação na pele. Por isso, recomendamos alguns eventos e oficinas culturais que irão discutir o assunto sob a perspectiva da mulher negra nos próximos dias:

Festival “Latinidades”

Festival “Latinidades”13ª edição do evento que reúne artistas, empreendedoras, ativistas e muitas outras representantes do movimento negro com o objetivo de fortalecer e valorizar as diversas expressões das mulheres negras na sociedade.

De 22 a 27 de julho ao longo do dia.

Clique aqui para conferir a programação completa

Clique aqui e assista ao vivo

 

 

 

Congresso “Mulheres Negras: entre dororidade e multipotencialidade”

Congresso Mulheres Negras: entre dororidade e multipotencialidadeEvento gratuito com painéis e apresentações musicais.

Datas: 24 de julho, das 19h às 22h e 25 de julho, das 9h às 13h

Inscreva-se aqui. Mais informações no Instagram: @abayomijuristasnegras

 

 

 

 

 

Roda de conversa “Já ouviu? – Histórias Inéditas e Costumeiras de Mulheres”

Bate-papo com a atriz, poeta e figurinista Patricia Ashanti e a arte-educadora, cantora e poeta Mariana Per.

Datas: 24 e 31 de julho, às 15h
Acesse o Instagram @mariana_per para assistir no dia 24 de julho e @patricia_ashanti para a do dia 31 de julho.

 

 

 


Consciência na Gi Group Brasil

A Gi Group tem trabalhado para tornar-se cada dia mais inclusiva, respeitosa e psicologicamente segura para todes. Nos orgulhamos de defender a diversidade e a inclusão e, não por acaso, criamos um comitê especial para nunca perdê-la de vista em nossas ações.

E o aumento da participação de mulheres e de pessoas negras em posições estratégicas da empresa está em nosso horizonte. Sabemos que ainda há muito por se fazer, mas por meio do Comitê de Diversidade – nos pilares ELAS e MIXES – estamos certos de que essas pautas ganharão mais e mais espaço. Não poderia ser diferente em uma empresa que tem como um de seus valores fundamentais a Responsabilidade.

Queremos ver as mulheres negras no topo!

Compartilhe a história