Criar um negócio do zero é um sonho para muita gente. Ser seu próprio chefe, ter a coragem de encarar um grande desafio, dar oportunidades de emprego, fomentar a economia e tantas outras realizações pessoais que o ato de empreender proporciona. Mesmo assim, há quem sempre tente puxar este sonho para baixo dizendo que é loucura empreender no Brasil, mesmo que muitos estudos apontem o contrário. E a realidade é ainda mais dura para quem é mulher. No dia 19/11 é celebrado o Dia do Empreendedorismo Feminino, sendo uma data importante para trazer alguns números e incentivar a luta por mais igualdade na hora de empreender.
Dupla jornada de desafios
Se empreender um negócio já soa incrivelmente desafiador, imagine fazer isto e ainda ter que cuidar da casa e dos filhos? Muitas mulheres começam a empreender por necessidade, já que infelizmente o mercado de trabalho se afunila para quem precisa de um horário mais flexível. Segundo pesquisa do Sebrae de 2019, nos últimos dois anos, a proporção de mulheres empreendedoras que são “chefes de domicílio” passou de 38% para 45%. Com o avanço, a atividade empreendedora passou a conferir às donas de negócio a principal posição em casa, superando o percentual de mulheres na condição de cônjuge (situação verificada quando a principal renda familiar provém do marido).
Cenário apresenta perspectiva positiva
O Sebrae coloca ainda, que no Brasil as mulheres são a maioria entre os novos empreendedores e representam 48% dos microempreendedores individuais (MEI). São 9,3 milhões de mulheres à frente de uma empresa no Brasil, representando 34% de todos os donos de negócios do país. Ainda que precise enfrentar outras dificuldades, como o acesso a crédito onde elas pagam taxa de juros maiores e acesso a quantias de dinheiro menores (mesmo sendo mais adimplentes que os homens), este crescimento do empreendedorismo feminino contribui diretamente para a independência da mulher que é capaz de quebrar ciclos de violência contra si e sua família.
Consciência na Gi Group Brasil
A Gi Group tem trabalhado para se tornar, cada dia mais, inclusiva, respeitosa e psicologicamente segura para todes. Nos orgulhamos de defender a diversidade e a inclusão e, não por acaso, criamos um comitê especial para nunca perder de vista nossas ações. E o aumento da participação de mulheres e de pessoas negras em posições estratégicas da empresa está em nosso horizonte. Sabemos que ainda há muito por se fazer, mas por meio do Comitê de Diversidade – nos pilares ELAS e MIXES – estamos certos de que essas pautas ganharão mais e mais espaço. Não poderia ser diferente em uma empresa que tem como um de seus valores fundamentais a Responsabilidade.
Queremos ver as mulheres no topo!
Referência: Sebrae – Por que é fundamental estimular o empreendedorismo feminino?
Imagem: Getty Images