2021 chegou e ninguém ainda pode prever o que o futuro nos reserva. O surgimento da COVID-19 impôs inúmeras mudanças em todas as nossas vidas, tanto que já está ficando difícil lembrar como era a vida antes da pandemia. Uma das mudanças mais significativas é, sem dúvida, a transformação do mercado de trabalho, onde trabalhar em casa se tornou a norma em 2020. Aqui neste post, gostaríamos de analisar o relatório “The Future of Jobs Report 2020” publicado pelo Fórum Econômico Mundial, que concluiu que a recessão e a automação são os dois aspectos que mais mudaram nosso mercado de trabalho.
Automação e capital humano
Falar sobre o futuro é falar sobre a incerteza, palavra que ganha vida desde que a COVID-19 tem ditado nosso cotidiano. Seu surgimento coincidiu com um mercado de trabalho que está mudando muito mais rápido do que o previsto, o que obriga as empresas a tomar decisões rápidas para garantir sua viabilidade.
De acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial, a força de trabalho está se automatizando muito rapidamente, o que dará origem a cerca de 85 milhões de demissões nos próximos cinco anos. No entanto, apesar dessa previsão sinistra, o estudo também mostra que a revolução da robótica criará 97 milhões de novos empregos.
Diante do exposto, fica claro que tanto as empresas quanto os profissionais precisam se reinventar; 43% das empresas pesquisadas para este relatório afirmaram que estão se preparando para reduzir seu quadro de funcionários devido à integração da tecnologia, 41% planejam aumentar a dependência de pessoal externo para trabalhos especializados, enquanto 34% afirmaram que planejam expandir sua força de trabalho.
Na mesma linha, até 2025, o trabalho realizado pelas empresas deverá ser dividido igualmente entre máquinas e mão de obra. Além disso, dos trabalhadores que conseguem manter o emprego nos próximos cinco anos, estima-se que quase 50% necessitarão de treinamento adicional para aprimorar suas habilidades.
A este respeito, é importante destacar que grande parte dos empresários inquiridos reconhece o valor da formação dos seus trabalhadores, sendo que cerca de 66% esperam obter resultados positivos em termos de melhoria das suas competências. Em última análise, as empresas que investem em capital humano serão as mais competitivas.
Empresas estão preparadas para digitalizar seus processos
Outro aspecto negativo atribuível à pandemia é que ela exacerbou as desigualdades pré-existentes, o que obrigará os setores público e privado a adotarem medidas para garantir que essas lacunas sejam identificadas e eliminadas o mais rápido possível. Um esforço que, entre outras coisas, envolve a criação de incentivos para investimentos nos mercados e empregos do futuro, bem como na melhoria dos sistemas de educação.
Por fim, é importante destacar que trabalhar em casa é um modelo de negócio que veio para ficar, embora requeira um processo de adaptação. De acordo com o estudo, 84% dos empregadores estão preparados para digitalizar os seus processos de trabalho, procurando resolver potenciais problemas de produtividade ou de bem-estar através da implementação de medidas que transmitam aos colaboradores o sentimento de pertença à empresa.
Em suma, o mundo está mudando e o mercado de trabalho não pode ficar à margem. Isso significa que as empresas que sobrevivem hoje são aquelas que conseguem se adaptar com sucesso ao que está acontecendo e ao que ainda está para acontecer.
Para baixar o “The Future of Jobs Report 2020” completo, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, clique aqui.
Sobre a Gi Group
Gi Group é um dos líderes globais em soluções dedicadas ao desenvolvimento do mercado de trabalho com forte destaque nas atividades de Recrutamento e Seleção, Administração de Temporários, projetos de Terceirização (Outsourcing), Marketing Promocional, Treinamento e Consultoria Empresarial em Desenvolvimento Organizacional e Programa de Estágios.
No início de 2007, o Gi Group começou o seu programa de internacionalização que levou o grupo a estar hoje presente em mais de 50 países na Europa, América e Ásia. A companhia também é membro corporativo global da WEC, a Confederação Internacional das Agências de Emprego, que reúne seis outras multinacionais do setor. O grupo tem faturamento 2,5 bilhões de euros, e atende mais de 20.000 empresas através de 600 filiais em todo mundo e mais de 3000 funcionários diretos. Saiba mais no nosso site.