Contando histórias para engajar equipes

A Gi Group organizou, no dia 11 de agosto de 2017, em sua sede em São Paulo, o workshop presencial “Storytelling – A importância da narrativa no engajamento das equipes”, voltado a gestores e líderes de recursos humanos, compras e treinamento. A ideia era provocar reflexões e levar líderes a construir um novo modelo de comunicação que gere maior envolvimento e motivação em suas equipes.

O evento faz parte da série de encontros Excellence Meeting da OD&M Consulting, empresa de treinamento e desenvolvimento de talentos que faz parte da multinacional de recursos humanos Gi Group.

Histórias e emoção

As histórias, que envolvem inspiração e criatividade, levam à ação. Elas envolvem, conectam e engajam todas as pessoas envolvidas, nos possibilitando criar conexões sociais. Contar histórias nos conecta como nossas emoções e o que define a tomada de decisões é nosso lado emocional. Daí a enorme importância do Storytelling no ambiente corporativo.

Valores e tradição

Para engajar de verdade, a história precisa ser interessante, ou seja, conter fator que representem os anseios, as dores e a realidade do público que se deseja atingir. Além disso, o vocabulário deve ser adequado, ou a mensagem não será transmitida. Quando a narrativa tem estrutura e vocabulário corretos, ela envolve mais do que fatos isolados, oferecendo melhores resultados.

Nas empresas, as histórias podem ser contadas com abordagem externa (clientes) ou interna (funcionários), mas nos dois casos é importante demonstrar os valores, a cultura da empresa. Internamente, uma boa narrativa da história da marca pode trazer orgulho aos que trabalham ali, transformando esses valores em competências que podem ser mensuradas.

Quanto aos clientes, as histórias são usadas para envolver diferentes públicos com a marca, gerando melhores resultados no geral, tanto em vendas, por exemplo, quanto em reconhecimento institucional. Contar histórias é algo fundamental para uma experiência completa de marca.

Gestão de pessoas

O Storytelling também pode ser usado na gestão de seus funcionários. No entanto, para atingir realmente o engajamento, é preciso descobrir o que motiva cada escalão da empresa. Qual é o propósito daquelas pessoas? O que as move? É essencial que o gestor, ao contar uma história de orgulho e tradição, busque o brilho nos olhos dos funcionários, mostrando a importância de cada um para a empresa e seu significado no quadro geral.

Literalmente contando histórias

O workshop contou com a participação intensa de todos os presentes. Num dos muitos momentos divertidos, os participantes foram divididos em grupos e tiveram de recontar histórias clássicas (como Chapeuzinho Vermelho, Cinderela e outras) inserindo algum novo elemento na trama. Isso resultou em muito debate, e o entrosamento entre os grupos ficou evidente quando todos tiveram de apresentar as novas narrativas.

O Storytelling pode envolver muitas partes do cérebro, como o córtex motor, o córtex sensorial e o córtex frontal, responsáveis respectivamente pelos movimentos, sensações e emoções, além das áreas responsáveis pela linguagem. E tudo isso gera um engajamento poderoso, fazendo com que as pessoas sejam tocadas emocionalmente e possam se mobilizar para a ação.